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Perna de pau

O perna-de-pau, também conhecido como pernilongo-de-costas-negras ou maçaricão (Himantopus mexicanus), é uma ave nativa abundante na América, nos pântanos e na costa, numa área que vai da Califórnia, Golfo do México ao leste, na Flórida e dali até ao sul do Peru, Região Norte do Brasil e Ilhas Galápagos. As aves do norte são migratórias, viajando no inverno para as regiões sul dos Estados Unidos da América e do México, raramente indo até a Costa Rica.

Na América do Sul, o perna-de-pau integra a forma conhecida por Himantopus melanurus.
Os adultos têm longas pernas rosa, um bico comprido e preto e uma extensa faixa branca que se estende na parte inferior do abdome, pescoço e parte da cabeça, que tem sua parte superior preta, assim como a nuca e costas.
O perna-de-pau habita preferencialmente os estuários, regiões lacustres, pantanosas e alagadiças.

Reino:     Animalia
Filo:     Chordata
Classe:     Aves
Ordem:     Charadriiformes
Família:     Recurvirostridae
Gênero:     Himantopus
Espécie:     H. mexicanus

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Curió


O curió (Oryzoborus angolensis) é uma ave passeriforme da família Emberizidae, nativa do Brasil e muito apreciada pelo seu canto. Mede cerca de 15 cm, sendo que o macho é preto na parte superior do corpo e castanho-avermelhado na parte inferior, sendo a parte interna das asas na cor branca. Criado em cativeiro, presta-se a torneios de canto.

Os seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais úmidas de baixa altitude e florestas secundárias altamente degradadas.
Pode ser encontrada nos seguintes países: Argentina, Belize, Bolívia, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Equador, Guiana Francesa, Guatemala, Guiana, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Suriname, Trinidad e Tobago e Venezuela.

Constitui-se na espécie mais apreendida no combate ao tráfico de animais silvestres no país. Graças às suas qualidades canoras é também a espécie que mais possui criadores registrados no chamado Sispass - cadastro junto ao IBAMA, órgão responsável pela fiscalização e conservação da fauna.

Iniciado em 2001 o registro dos animais criados por particulares tinha, em 2005, 1,3 milhão de aves registadas, das quais 245.085 eram de curiós.

Reino:     Animalia
Filo:     Chordata
Classe:     Aves
Ordem:     Passeriformes
Família:     Emberizidae
Gênero:     Oryzoborus
Espécie:     O. angolensis

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Pintassilgo comum


O pintassilgo-comum ou apenas pintassilgo (Carduelis carduelis) é uma pequena ave fringilídea, comum em toda a Europa, mais abundante nas zonas central e meridional. É uma residente habitual nas zonas temperadas, mas as populações de latitudes mais altas migram para sul durante o inverno.

São aves de pequeno porte, com tamanho aproximado de 13 cm, com cerca de 20 g, normalmente encontradas em bandos de até 40 indivíduos, fora da estação reprodutora. Na época do acasalamento, os pintassilgos separam-se por pares voltando a se unir após a vinda dos filhotes.

Os pintassilgos nidificam em terrenos abertos e bordas de bosques, em parques e jardins, entre Abril e Maio, pondo 4 a 6 ovos azuis com manchas pretas, que eclodem ao fim de 11 a 14 dias. Faz duas posturas e a incubação é feita pela fêmea.

Alimenta-se basicamente de grãos silvestres. Gosta especialmente de sementes de cardos, o que deu origem ao nome do gênero. No outono e inverno é avistado frequentemente em prados com muitos cardos. Porém, durante a alimentação das crias, procura também insectos.

O adulto possui a face vermelha e o resto da cabeça preta e branca. As asas são pretas com uma barra amarelo vivo, mais visível durante o voo. Uropígio branco. Bico cor de marfim, mais escuro na ponta, grande e pontiagudo. Cauda furcada. É praticamente impossível distinguir os sexos no campo. O indivíduo jovem apresenta as asas idênticas ao adulto, e o restante corpo castanho-cinza claro com manchas mais escuras.
Tem um canto melodioso, levando a que seja ainda hoje capturado para gaiola.

Reino:     Animalia
Filo:     Chordata
Classe:     Aves
Ordem:     Passeri
Família:     Fringillidae
Gênero:     Carduelis
Espécie:     C. carduelis

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Tubarão martelo


O tubarão-martelo (Sphyrna spp.) é um gênero de tubarão, característico pelas projeções existentes em ambos os lados da cabeça, onde se localizam os olhos e as narinas.

O tubarão-martelo é um predador agressivo que consome peixes, cefalópodes, raias e outros tubarões. Ocorre em áreas temperadas e quentes de todos os oceanos em zonas de plataforma continental. São animais gregários que se deslocam em cardumes que podem atingir 100 exemplares.
O formato hidrodinâmico lhe proporciona uma maior velocidade na hora de girar a cabeça. E também porta um maior numero de ampolas de Lorenzini, que tem a função de detectar campos magnéticos tão minúsculos quanto o batimento cardíaco de pequenos peixes.

As espécies conhecidas de tubarão-martelo têm um comprimento entre 0.9 a 6 metros. Todas as espécies têm duas projeções, uma de cada lado da cabeça, dado à cabeça o aspecto de um martelo, de onde vem o nome popular da espécie. Os olhos e fossas nasais estão localizados nas extremidades das projeções.

Antes pensava-se que a cabeça em forma de martelo ajudava os tubarões a conseguir comida, dando ao tubarão a habilidade de virar a cabeça com precisão e rapidamente sem perder a estabilidade. Porém, foi descoberto que suas vértebras o permitiam de virar com precisão a cabeça e o resto do corpo. Mas o "martelo" também funciona como uma asa, dando estabilidade a eles quando vão nadar, já que os tubarões-martelo são um dos piores tubarões quando o assunto é manter-se flutuando estavelmente dentro da água.

Reino:     Animalia
Filo:     Chordata
Classe:     Chondrichthyes
Ordem:     Carcharhiniformes
Família:     Sphyrnidae
Gênero:     Sphyrna

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Caturrita


A caturrita (Myiopsitta monachus), também conhecida como catorra ou cocota, é uma ave da da família Psittacidae. A caturrita é nativa das regiões subtropical e temperada da América do Sul. São encontradas nos pampas à leste dos Andes na Bolívia, Paraguai, Uruguai e sul do Brasil até a região da Patagônia na Argentina. A caturrita também é conhecida no Brasil por catorra, cocota, periquito barroso, papo branco e outros nomes, dependendo da região.

As caturritas têm penas verdes no dorso, que contrastam com a barriga, peito, garganta e testa acinzentados. O bico é pequeno e alaranjado. No peito, a plumagem é escamada e nas asas e cauda possuem penas longas azuladas. As caturritas adultas têm 28 a 30 cm de comprimento total.

As caturritas são aves gregárias, que vivem em bandos de 15 a 20 aves (bandos maiores, até de 100 aves, não são incomuns), e não migratória. A época de reprodução decorre de julho a novembro.

A caturrita é a única espécie de psitacídeos que constrói o seu próprio ninho. Todos os outros membros do grupo (papagaios, araras, etc) fazem ninhos em buracos ocos de árvores, barrancos ou cupinzeiros. Os casais de caturritas nidificam com o resto do seu bando e podem formar ninhos comunitários com, no máximo, um metro de diâmetro e 200 kg de peso. Os ninhos são estruturas cilíndricas fechadas, unidas aos ninhos vizinhos através das paredes externas. As caturritas constroem os ninhos com gravetos, nos galhos mais altos de diferentes tipos de árvores. Os ninhos são usados durante todo o ano. Quando não estão no período reprodutivo, as caturritas usam-nos para dormir ou como protecção em caso de tempestades. As caturritas chega a por 11 ovos por postura, sendo que cerca de 7 dos filhotes conseguem chegar a idade adulta.

Na natureza, a alimentação das caturritas é composta por frutos, verduras, legumes, sementes de arbustos e capins, flores e brotos, e mesmo em cativeiro, não é recomendado o uso de alimentos fora desse padrão.

Reino:     Animalia
Filo:     Chordata
Classe:     Aves
Ordem:     Psittaciformes
Família:     Psittacidae
Subfamília:     Psittacinae
Género:     Myiopsitta
Espécie:     M. monachus

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Periquito de colar


O periquito-de colar, periquito-de-colar-rosa ou periquito-rabo-de-junco (Psittacula krameri) é uma espécie da família amplamente distribuída na Ásia, África e Europa. É a única ave da família dos papagaios e periquitos em liberdade na Europa.

Apresenta a plumagem na maior parte verde. A cauda é longa e afilada. O bico é grande e vermelho, em forma de gancho. O macho tem um anel preto e rosa no pescoço.

Existem quatro subespécies:

Subespécies africanas:

    Psittacula krameri parvirostris
    Psittacula krameri krameri

Subespécies asiáticas:

    Psittacula krameri manillensis
    Psittacula krameri borealis

Reino:     Animalia
Filo:     Chordata
Classe:     Aves
Ordem:     Psittaciformes
Família:     Psittacidae
Género:     Psittacula
Espécie:     P. krameri

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Cachorro vinagre


Speothos venaticus, conhecido popularmente pelas denominações cachorro-do-mato-vinagre, cachorro-vinagre e cachorro-do-mato, é um canídeo nativo da América do Sul, que habita as florestas e pantanais entre o Panamá e o norte da Argentina. São animais semiaquáticos que conseguem nadar e mergulhar com grande facilidade. A União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais lista a espécie como "quase ameaçada", devido ao isolamento e esparsa densidade das suas populações e à destruição do seu habitat.

O cachorro-vinagre é um canídeo de pequeno porte, com cerca de 30 centímetros de altura, 60 de comprimento e 5 a 7 kg de peso. A pelagem é avermelhada e a cauda relativamente curta é castanha. A cabeça tem um formato quadrado, com orelhas pequenas, e as patas são curtas. Os dedos do cachorro-vinagre estão ligados por membranas interdigitais que facilitam a sua natação.

As principais presas destes animais são roedores de grande porte como cutias, pacas e capivaras, mas também consomem aves, anfíbios e pequenos répteis. Os cachorros-vinagre são animais gregários que vivem e caçam em bandos de até dez indivíduos. A estrutura social dos grupos é fortemente hierarquizada, tal como nos lobos-cinzentos e os membros do grupo comunicam entre si através de latidos. Os seus hábitos são diurnos e, de noite, recolhem-se para dormir em tocas ou cavidades nas árvores.

O grupo é formado por vários casais monogâmicos e pelas crias do par dominante. Como o cão doméstico, o cachorro-vinagre tem dois períodos de cio por ano, que variam ao longo do ano conforme o sítio onde vivem. A gestação dura em média 67 dias e resulta em ninhadas de 4 a 6 crias, que nascem em tocas e são alimentadas pelos adultos até aos cinco meses. A maturidade sexual é atingida aos 12 meses e a esperança de vida média é de 10 anos.

A espécie foi descrita pela primeira vez em 1842, a partir de fósseis encontrados em cavernas no Brasil e só depois se descobriram os animais vivos. O cachorro-vinagre nunca foi caçado por interesse econômico e é sabido que algumas tribos de nativos brasileiros conservam-nos como animais de estimação.

Reino:     Animalia
Filo:     Chordata
Classe:     Mammalia
Ordem:     Carnivora
Família:     Canidae
Gênero:     Speothos
Espécie:     S. venaticus

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Anta


A família Tapiridae é um grupo de mamíferos da ordem Perissodactyla que habita a América Central, a América do Sul e o sul da Ásia e são conhecidos popularmente por anta. São os maiores mamíferos da América do Sul. Pertencem a mesma ordem dos cavalos e possui um parentesco mais próximo aos rinocerontes.

A anta chega a pesar trezentos quilogramas. Tem três dedos nos pés traseiros e um adicional, bem menor, nos dianteiros. Tem uma tromba flexível, preênsil e com pelos, que sente cheiros e umidade. Vive perto de florestas úmidas e rios: toma, frequentemente, banhos de água e lama para se livrar de carrapatos, moscas e outros parasitas.

Herbívora monogástrica seletiva, come folhas, frutos, brotos, ramos, plantas aquáticas, grama e pasto. Pode ser vista se alimentando até em plantações de cana-de-açúcar, arroz, milho, cacau e melão. Passa quase dez horas por dia forrageando em busca de alimento. De hábitos noturnos, esconde-se de dia na mata, saindo à noite para pastar.

De hábitos solitários, são encontrados juntos apenas durante o acasalamento e a amamentação. A fêmea tem geralmente apenas um filhote, e o casal se separa logo após o acasalamento. A gestação dura de 335 a 439 dias. Os machos marcam território urinando sempre no mesmo lugar. Além disso, a anta tem glândulas faciais que deixam rastro.

Quando ameaçada, mergulha na água ou se esconde na mata. Ao galopar, derruba pequenas árvores, fazendo muito barulho. Nada bem e sobe com eficiência terrenos íngremes. Emite vários sons: o assobio com que o macho atrai a fêmea na época do acasalamento, o guincho estridente que indica medo ou dor, bufa mostrando agressão e produz estalidos.

Reino:     Animalia
Filo:     Chordata
Classe:     Mammalia
Ordem:     Perissodactyla
Família:     Tapiridae
Gênero:     Tapirus

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Abutre barbudo


O abutre-barbudo (Gypaetus barbatus) é um abutre originário das montanhas da Europa, Ásia e África. Tem plumagem dorsal escura e ventral castanho-clara e a cabeça e o pescoço emplumados. Também é conhecido por abutre-das-montanhas, abutre-dos-cordeiros e quebra-ossos. Ave de grande porte, atinge 12,5 quilos de peso, 1,10 metros de comprimento e 2,75 a 3,08 metros de envergadura.

O abutre-barbudo preenche um nicho ecológico altamente especializado, já que se alimenta quase exclusivamente de ossos (que engole inteiros ou atira ao solo em voo, para comer a medula óssea, uma fonte de proteína não aproveitada por outras espécies necrófagas). Daí não possuir o pescoço sem penas dos demais abutres, que não lhe conferiria qualquer vantagem evolutiva, pois não enfia a cabeça no interior das carcaças. Patrulha áreas montanhosas em busca de ossos de animais mortos em avalanches, como a camurça, ou espreita outras aves necrófagas enquanto estas limpam os cadáveres. A espécie tem uma vasta área de ocorrência e é objeto de uma série de experiências de reintrodução nos Alpes, onde foi exterminada pela caça no século XIX.

Reino:     Animalia
Filo:     Chordata
Classe:     Aves
Ordem:     Falconiformes
Accipitriformes
Família:     Accipitridae
Género:     Gypaetus
Espécie:     G. barbatus

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Abutre de capuz


O abutre-de-capuz (Necrosyrtes monachus) é um abutre do Velho Mundo da ordem dos Acipitriformes, que também inclui as águias, gaviões, milhafres e falcões. É o único membro do gênero Necrosyrtes.

Faz um ninho de gravetos em árvores, frequentemente palmeiras, em grande parte da África subsariana, pondo apenas um ovo. Juntam-se em colônias flexíveis. A população é essencialmente residente.

Tal como os outros abutres, é necrófilo, alimentando-se principalmente de carcaças de animais mortos e lixo, que localiza sobrevoando as savanas e as vizinhanças das habitações humanas, incluindo lixeiras e depósitos de restos de matadouros. Desloca-se frequentemente em bandos e é muito abundante. Nas suas áreas de distribuição, é quase sempre possível ver vários pairando no céu a qualquer hora do dia.

Este abutre não demonstra qualquer medo dos humanos, concentrando-se com frequência em volta de locais habitados. É um abutre típico, com a cabeça cor de rosa e sem penas, e um "capuz" acinzentado. A plumagem do corpo é de cor castanha escura e homogênea. Possui umas grandes asas adequadas para planar, e uma cauda curta. É uma espécie pequena, comparada com a maioria dos abutres.
Quando são perturbados nos seus ninhos, emitem um grito agudo.

Reino:     Animalia
Filo:     Chordata
Classe:     Aves
Ordem:     Accipitriformes
Família:     Accipitridae
Gênero:     Necrosyrtes
Espécie:     N. monachus

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Abutre do coconote


O abutre-do-coconote ou abutre-das-palmeiras (Gypohierax angolensis) é um abutre africano, encontrado do Senegal ao Quênia, que é associado à presença de palmeiras como o dendezeiro e a ráfia, das quais utiliza os frutos como alimento.

Reino:     Animalia
Filo:     Chordata
Classe:     Aves
Ordem:     Accipitriformes
Família:     Accipitridae
Gênero:     Gypohierax
Espécie:     G. angolensis

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Abutre do egito


O abutre-do-egito (Neophron percnopterus) é um abutre encontrado na Europa, Ásia e África. Tais abutres possuem plumagem branca e pescoço emplumado. Também são conhecidos pelos nomes de abanto, britango, abutre-branco-do-egito e galinha-de-faraó.

Reino:     Animalia
Filo:     Chordata
Classe:     Aves
Ordem:     Accipitriformes
Família:     Accipitridae
Género:     Neophron
Espécie:     N. percnopterus

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Grifo de ruppell


O grifo-de-ruppell, abutre-de-rüppell, grifo-pedrês ou abutre-grifo-de-ruppell (Gyps rueppellii) é um grande abutre que se encontra em grande parte da África central, incluindo a Etiópia, o Sudão, a Tanzânia e Guiné. Visita ocasionalmente Portugal. O seu nome foi atribuído em honra do explorador e zoólogo alemão do século XIX Eduard Rüppell.

Os adultos têm cerca de um metro de comprimento, uma envergadura de asas de cerca de 2,6 m, e pesam entre 7 e 9 kg. Os dois sexos são semelhantes: cabeça e pescoço quase nus, bico amarelado, olhos amarelo pálido, com um tufo de penas brancas em redor da base do pescoço, corpo preto ou castanho-cinza mosqueado. Normalmente silencioso, torna-se barulhento quando nos ninhos ou em redor de uma carcaça.
Os grifos-de-rüppell são altamente sociáveis, reunindo-se em grandes bandos para repousar, nidificar ou se alimentarem, por vezes com mais de 1000 casais. Podem deslocar-se a velocidades até 35 km/h, afastando-se até 150 km dos seus ninhos em busca de alimento. Podem alcançar grandes altitudes, não sendo invulgar subirem a 6.000 m (20.000 pés), tendo sido registado um caso excepcional, nos céus da Costa do Marfim, de uma colisão de um grifo-de-rüppell com um avião a uma altitude de 11.300 m (37.000 pés), o que constitui o recorde máximo de altitude registado para qualquer ave. Esta ave possui uma subunidade alfaD de hemoglobina com uma superior afinidade para o oxigénio, que torna possível absorver oxigénio mesmo em condições de baixa pressão parcial na troposfera superior.

Reino:     Animalia
Filo:     Chordata
Classe:     Aves
Ordem:     Falconiformes
Família:     Accipitridae
Género:     Gyps
Espécie:     G. rueppellii

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Dromedário


O Dromedário (Camelus dromedarius) é um mamífero nativo da região nordeste da África e da parte ocidental da Ásia, sendo um típico exemplar da família Camelidae.

O dromedário ou camelo árabe distingue-se do camelo bactriano, nativo da Ásia Central, pela presença de apenas uma bossa, contra duas do último. A bossa do dromedário não é composta de água (ao contrário da lenda popular), mas sim de gordura acumulada pelo animal em períodos de alimentação abundante, gordura esta que lhe permite sobreviver em condições de escassez. A água é acumulada em sua corrente sanguínea, onde seus glóbulos vermelhos podem aumentar em até duzentos e cinquenta por cento seu volume para acumulá-la.

Outras adaptações à vida no deserto incluem: uma pelagem esparsa e suave que permite refrigeração, variando do branco-sujo ao bege-claro ou castanho-escuro; suas patas, que têm base larga, com uma área que impede que se enterrem na areia; além de longos cílios que protegem os olhos do animal durante tempestades de areia.

O dromedário encontra-se extinto na natureza e a totalidade da população existente no Médio Oriente vive domesticada. O único local do mundo onde ainda restam populações selvagens é nas zonas áridas da Austrália, que tem condições de clima e paisagem relativamente semelhantes. Os dromedários australianos são descendentes de animais introduzidos pelos pioneiros que exploraram o centro do país e que depois passaram ao estado selvagem. O dromedário foi domesticado como meio de transporte à semelhança do cavalo. Na Arábia Saudita e no norte da África, os dromedários são montados com a rahla, uma sela especial adaptada às características do dorso do animal.

Reino:     Animalia
Filo:     Chordata
Classe:     Mammalia
Ordem:     Artiodactyla
Subordem:     Tylopoda
Família:     Camelidae
Gênero:     Camelus
Espécie:     C. dromedarius

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Alce gigante


O alce-gigante ou alce-irlandês (Megaloceros, significa chifres gigantes), que apesar do nome não era uma espécie de alce, era muito maior que o alce comum, sua galhada era cerca de duas vezes maior e deveria ser quatro vezes mais pesada, com chifres que mediam 3,5 metros de uma ponta a outra. Viveu em climas frios nas épocas glaciais, juntamente com mamutes e rinocerontes-lanudos, foi extinto no fim da última era glacial. Os machos deveriam travar enormes batalhas com esses chifres enormes por disputa de território e por fêmeas. Podem ter sido extintos por mudanças súbitas no clima de sua região. O alce gigante não está relacionado com os alces atuais.

Reino:     Animalia
Filo:     Chordata
Classe:     Mammalia
Ordem:     Artiodactyla
Família:     Cervidae
Género:     Megaloceros
Espécie:     M. giganteus

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Mico leão preto


O mico-leão-preto (Leontopithecus chrysopygus) é um primata brasileiro da família Cebidae, encontrado apenas no estado de São Paulo, vive em florestas secundárias e primárias de seu habitat.

O mico-leão-preto é quase inteiramente coberto por uma densa pelagem negra. Apenas a parte inferior do seu corpo é diferente, possuindo um marrom esverdeado. A face do L. chrysopygus não possui pêlos, assim como as mãos e os pés, que possuem um tom cinza escuro. Os membros superiores são maiores que os inferiores e a cauda não é preênsil. Todos os dedos possuem unhas em forma de foice, que são usadas para agarrarem-se nas árvores, exceto o maior dedo que possui uma unha reta. A fórmula dental é 2/1/3/2. São animais de pequeno porte, medindo entre 20 cm a 33,5 cm, a cauda mede cerca de 31,5 cm a 40 cm e o peso varia entre 300 e 700 gramas

Habita principalmente florestas semidecíduas de São Paulo, mas também pode habitar florestas pantanosas.Raramente vai ao chão, vivendo de 3 a 12 metros do solo. São animais muito sociáveis e diurnos. Convivem a maior parte do tempo com seu grupo familiar. Esses grupos familiares consistem no casal reprodutor e suas últimas duas ou três ninhadas. Depois que seus filhotes machos atingem a maturidade sexual, eles geralmente abandonam o grupo em busca de uma parceira. Frequentemente, vários grupos familiares se reúnem e formam um grande grupo de micos leões pretos, permitindo que os jovens machos e as jovens fêmeas achem um parceiro sexual para formar seu próprio grupo. Dentro de cada grupo familiar, a liderança é compartilhada entre o casal principal. O casal primário é altamente territorial e lutam contra qualquer invasor. Cada território possui uma área média de 75 a 125 acres, mas com destruição de grande parte do seu habitat, hoje ocorre a interposição de territórios de grupos diferentes.

Reino:     Animalia
Filo:     Chordata
Classe:     Mammalia
Ordem:     Primates
Subordem:     Haplorrhini
Infraordem:     Simiiformes
Parvordem:     Platyrrhini
Família:     Cebidae
Subfamília:     Callitrichinae
Género:     Leontopithecus
Espécie:     L. chrysopygus

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Mico leão dourado


O mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia), também conhecido como mico-leão, saguipiranga e sauimpiranga, é uma espécie de primata endêmica do Brasil, onde pode ser encontrada apenas na Mata Atlântica. Encontra-se em perigo de extinção.

Atualmente, resta apenas um único local de preservação deste animal: a Reserva Biológica de Poço das Antas, no estado do Rio de Janeiro, no Brasil, a qual compõe dois por cento do habitat original da espécie na mata atlântica da Região Sudeste do Brasil. Restam cerca de mil micos-leões-dourados no mundo, a metade dos quais em cativeiro.

Ameaças à população de mico-leão-dourado incluem extração ilegal de madeira, caça, mineração, urbanização e desenvolvimento de infraestrutura e introdução de espécies invasoras. Em 1969, descobriu-se que o número de indivíduos na Mata Atlântica caiu para menos de 150. Em 1975, a espécie foi listada no Appendix I da CITES, categoria dada aos animais ameaçados de extinção que podem ser ou estão sendo afetados pelo tráfico. A espécie foi listada como "em perigo" pela IUCN em 1982, e em 1984 o Smithsonian National Zoological Park e a World Wide Fund for Nature, através da "Golden Lion Tamarin Association", começaram um programa de reintrodução em 140 zoológicos. Apesar do sucesso do programa, a classificação da IUCN subiu para "em perigo crítico" em 1996. Em 2003 o estabelecimento bem sucedido de uma nova população na Reserva Biológica União permitiu rebaixar a espécie para "em perigo", mas com uma advertência de que a extrema fragmentação do habitat pelo desmatamento faça com que a população selvagem tenha pouco potencial para uma expansão territorial adicional. Na tentativa de frear a queda vertiginosa do mico-leão-dourado, vários programas de conservação foram realizados. A intenção é fortalecer a população selvagem e manter uma população cativa segura em zoológicos em todo o mundo. A taxa de sobrevivência dos animais reintroduzidos tem sido encorajadoras, mas a destruição de habitat desprotegido continua.

Reino:     Animalia
Filo:     Chordata
Classe:     Mammalia
Ordem:     Primates
Família:     Cebidae
Subfamília:     Callitrichinae
Género:     Leontopithecus
Espécie:     L. rosalia

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Coruja das torres


Coruja-das-torres é uma espécie que pertence a família dos titonídeos, também conhecida pelos nomes de coruja-da-igreja, coruja-branca, coruja-católica e rasga-mortalha. Habitam em diversos lugares do mundo, em geral, em todos os continentes exceto a Antártica, gostam de lugares abertos e de climas que variam de temperados aos tropicais.

Mede cerca de 25-45 cm de comprimento, com uma envergadura de cerca de 75-110 centímetros. A forma da cauda é uma maneira de distinguir a coruja-das-torres de verdade quando vista em voo, como os movimentos são oscilantes e abrir das pernas balançando as penas. O rosto com a sua forma peculiar e os olhos negros dão à ave voando uma aparência estranha e surpreendente, a crista de penas acima do bico se assemelha a um nariz.

Seu peso varia de 250 a 700 g., as fêmeas são geralmente 25% maiores que os machos, podem viver até 10 anos em ambiente selvagem, a Coruja-das-torres mais velha conhecida vivia em cativeiro na Inglaterra e ja havia completado 25 anos quando deixou de por ovos. É uma ave de médio porte, com cores castanho-claro e manchas pretas nas costas e parte de trás da cabeça, além de pequenas e finas manchas pretas ou marrom escuras espalhadas por todo o corpo exceto na parte interna das asas (parte "de baixo"). Seu peito, e toda parte inferior do corpo, tal como a área interna das asas são de cor branca, podendo também apresentar-se na cor branco-acinzentado ou branco amarelado. A plumagem é suave e densa, com delicadas extremidades nas asas para abafar o som produzido pelas mesmas ao se moverem. As asas são redondas nas bordas e tem curvatura bastante suave, medem em média 107 cm em membros adultos. As linhas lacrimais seguem dos olhos até o bico. Bico tem forma de gancho para dilacerar carne. O pescoço tem área de "giro" de 270° para compensar o fato de seus olhos serem imóveis, elas costumam balançar a cabeça da esquerda para a direita quando estão curiosas ou analisando o ambiente, pois assim elas aumentam a área que visualizam e podem visualizar as imagens tridimensionalmente. A cauda é utilizada como estabilizador durante o bote. As pernas longas e poderosas amortecem o impacto das aterrizagens e estão cobertas de penas brancas até o tarso, onde geralmente não há abundância de penas. Os ouvidos assimétricos permitem localizar as presas no escuro pois sua capacidade auditiva lhe permite diferenciar o tempo que o som chega em cada ouvido, os grandes discos faciaias atuam como uma antena nesse complexo sistema auditivo, recolhendo sons o canalizando-os para os ouvidos.

É uma ave naturalmente noturna e, frequentemente, apresenta alguma atividade crepuscular. Tyto albas encontrados em atividade durante o dia estão geralmente famintos ou buscando alimento para sua ninhada. Permanecem durante o dia em fendas em árvores, cavidades de rochedos, forros ou sótão de casas, torres de igreja etc. Costumam banhar-se em poças de água e pequenos córregos. Seu voo extremamente silencioso dá-se devido à sua adaptação a caças noturnas: sua aproximação não é identificada pela presa, que é facilmente capturada. São encontradas solitárias ou aos pares. Geralmente são sedentárias, não saindo de uma região depois de instaladas. O seu território possui um raio de sete quilômetros e quatrocentos metros em média.

As corujas-das-torres são animais noturnos altamente dotados para caçar pequenas aves, invertebrados, roedores, pequenos lagartos e anfíbios. A sua principal ferramenta de caça é a sua aguçada audição que lhes permite ouvir sons e definir a posição da presa na escuridão total.

Reino:     Animalia
Filo:     Chordata
Classe:     Aves
Ordem:     Strigiformes
Família:     Tytonidae
Gênero:     Tyto
Espécie:     T. alba

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Coruja buraqueira


A coruja-buraqueira (Athene cunicularia, anteriormente Speotyto cunicularia), também chamada caburé-do-campo, coruja-do-campo, coruja-mineira, corujinha-buraqueira, corujinha-do-buraco, guedé, urucuera, urucureia e urucuriá, recebe o nome de "buraqueira" por viver em buracos cavados no solo. Embora seja capaz de cavar seu próprio buraco, prefere os buracos abandonados de outros animais. É uma coruja terrícola e de hábitos diurnos, embora tenda a evitar o calor do meio-dia. Ocorre do Canadá à Terra do Fogo, bem como em quase todo o Brasil, mas com a exceção da Amazônia. Tais aves chegam a medir até 27 centímetros de comprimento. Vivem, no mínimo, nove anos em habitat selvagem e dez em cativeiro. Coloca geralmente de seis a doze ovos. Costumam viver em campos, pastos, restingas, desertos, planícies, praias e aeroportos. Os predadores documentados dessa coruja incluem texugos, serpentes e doninhas.

A coruja-buraqueira é pequena. Quando adulta, chega a medir de 23 centímetros a 27 centímetros e a pesar entre 170 e 214 gramas. Tem uma envergadura entre 53 e 61 centímetros. Tem a cabeça redonda, seus olhos são amarelos brilhantes, seu bico é acinzentado, as asas são, geralmente, marrons com várias manchas amarelas. Algumas de suas características, como cor dos olhos, bico e a altura, variam de acordo com a subespécie. Seus pés são longos e cinzentos, apropriados para andar geralmente marchando.Possui uma cauda curta. Sua visão e seus voos suaves são adaptados para caça. Enxergam cem vezes mais que o ser humano e também tem uma ótima audição. Para observar alguma coisa ao seu lado, gira o pescoço em um ângulo de até 270 graus, aumentando assim o seu campo visual.

Ela tem que virar a pescoço, pois seus grandes olhos estão dispostos lado a lado num mesmo plano. Essa disposição frontal proporciona à coruja uma visão binocular (enxerga um objeto com ambos os olhos e ao mesmo tempo). Isso significa que a coruja pode ver objetos em três dimensões, ou seja, com altura, largura e profundidade. Os olhos da coruja-buraqueira são bem grandes (em algumas subespécies de corujas, são até maiores que o próprio cérebro), a fim de melhorar sua eficiência em condições de baixa luminosidade, captando e processando melhor a luz disponível. Além de sua privilegiada visão, a buraqueira possui uma ótima audição, conseguindo localizar sua presa com apenas este sentido.

Super-reino:     Eukaryota
Reino:     Animalia
Filo:     Chordata
Subfilo:     Vertebrata
Superclasse:     Tetrapoda
Classe:     Aves
Ordem:     Strigiformes
Família:     Strigidae
Subfamília:     Surniinae
Gênero:     Speotyto
Espécie:     A. cunicularia

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Pinguim de adélia


O pinguim-de-adélia é uma espécie de pinguim que habita a Antártida. É uma das únicas espécies que nidificam neste continente.

Os pinguins-de-adélia têm sido objeto de estudo de cientistas de uma estação de investigação situada na proximidade de algumas ilhas onde esses pinguins nidificam.

A partir de outubro, os pinguins escolhem regiões de solo nu, nas encostas mais abrigadas, onde constroem ninhos com pedregulhos. Durante os últimos 30 anos, tem-se registado um grave declínio na população de pinguins que procriam na região e que atinge cerca de 70%. O biólogo responsável por estes estudos admite que o declínio da população se relaciona com a mudança climática que tem vindo a ocorrer na região. Nos últimos 50 anos, as temperaturas de Inverno têm experimentado um aumento médio de 6 °C. Como consequência do aquecimento, o gelo marinho, que forma uma camada impermeável sobre o oceano, funde, o que provoca uma maior evaporação da água do mar. Ocorre então precipitação de neve que se acumula no solo, especialmente nas zonas mais abrigadas dos ventos, sendo nesses locais onde também funde mais tarde.

Os pinguins-de-adélia não modificam os seus locais de postura. Continuaram a construi-los mas sobre a neve e não no solo nu. Quando a neve funde, os ninhos enchem-se de água que encharca os ovos, impedindo o nascimento de novos membros da colônia. Desse modo tem vindo a ser gradualmente reduzido o número de nascimentos nas colônias de pinguins de Adélia da região.

Reino:     Animalia
Filo:     Chordata
Classe:     Aves
Ordem:     Sphenisciformes
Família:     Spheniscidae
Gênero:     Pygoscelis
Espécie:     P. adeliae

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Pinguim das galápagos


O pinguim-das-galápagos (Spheniscus mendiculus) é uma ave da ordem Sphenisciformes (pinguins), endêmico do Arquipélago das Galápagos. Esta espécie de pinguins é, dentro do grupo, com distribuição mais a norte e a única que vive junto do Equador.

Este pinguim tem 50 centímetros de altura e 2 kilos de peso. Suas asas medem 23 centímetros. Seu corpo é preto e branco com nuances azuladas. O bico é curto, curvado na ponta.

Os pinguins-das-galápagos têm cerca de 50 cm de altura e têm plumagem negra. São monogâmicos e permanecem com o mesmo parceiro toda a vida. As posturas resultam em dois ovos, que são incubados alternadamente pelo macho e fêmea. O ninho e as crias nunca são deixados ao abandono.
A espécie encontra-se classificada como Em Perigo, com uma população de cerca de 600 casais.

Reino:     Animalia
Filo:     Chordata
Classe:     Aves
Ordem:     Sphenisciformes
Família:     Spheniscidae
Gênero:     Spheniscus
Espécie:     S. mendiculus

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Pinguim azul


O pinguim-azul (Eudyptula minor) é a menor espécie pinguim do mundo, com cerca de 40 cm de comprimento. Esta espécie nidifica nas costas Sul da Austrália e Tasmânia, Nova Zelândia e Ilhas Chatham.

O pinguim-azul é a menor espécie de pinguim atualmente existente, medindo entre 30 e 33 cm de comprimento e pesando 1,5 kg. Como o nome vernáculo indica, a cor azul predomina na parte dorsal, do na cabeça até a ponta da cauda, com plumagem cinza-ardósia nas laterais da cabeça e parte ventral branca. O bico cinza-escuro mede 3–4 cm de comprimento. A íris pode ser cinza-azulada ou castanho. Os pés são rosados em cima e pretos na sola. Os imaturos possuem bicos mais curtos e partes superiores mais claras.

Em seu habitat natural, a expectativa de vida de um pinguim-azul é, em média, de 6,5 anos. No entanto, há vários casos excepcionais de espécimes vivendo acima dos 25 anos em cativeiro.

O pinguim-azul nidifica por toda a costa da Nova Zelândia, Ilhas Chatham, Ilha Babel, Tasmânia e sul da Austrália. Alguns indivíduos foram identificados no Chile e na África do Sul, porém ainda não está claro se a espécie realiza migração. O pinguim-azul alimenta-se de pequenos peixes, alguns cefalópodes e pequenos crustáceos, geralmente caçando-os próximo da costa. Grande parte da alimentação ocorre a cinco metros da superfície do oceano. É um caçador solitário.

Reino:     Animalia
Filo:     Chordata
Classe:     Aves
Ordem:     Sphenisciformes
Família:     Spheniscidae
Género:     Eudyptula
Espécie:     E. minor

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Pinguim africano


O pinguim africano (Spheniscus demersus) é a única espécie africana de pinguim, atualmente considerada vulnerável, dentre outros motivos pelos derramamentos de óleo na costa africana, apesar dos cuidados prestados pela Fundação Sul-Africana de Conservação de Aves Litorâneas Vivem na costa sudoeste de África, contando com cerca de 60 centímetros de comprimento, e pesando entre 2,4 e 3,6 kg, um pouco mais leves que os pinguins-de-humboldt. Têm uma faixa negra em volta da barriga branca e uma mancha preta no queixo e rosto separando da coroa por uma ampla faixa branca. Os machos tendem a ser um pouco maiores que as fêmeas. Os filhotes têm uma coloração azul-cinzento. Eles têm manchas vermelhas acima dos olhos, e alguns pontos negros aleatórios no tórax e na barriga.

Os pinguins Africanos se alimentam principalmente na parte mais rasa do mar, peixes como o biqueirão, sardinha, carapau e arenque, mas eles também comem lulas e crustáceos. Quando na caça de presas, os pingüins Africano pode alcançar a velocidade máxima de perto de 20 km / h.

Os pinguins Africanos vivem em colônias. Eles começam a se reproduzir entre dois a seis anos de idade, mas normalmente em quatro anos. Ao contrário de muitas outras espécies de aves,os pingüins Africano têm um prolongado acasalamento. Na maior parte das colônias de aves em algum estágio de reprodução, estará presente durante todo o ano. Existem amplas diferenças regionais, porém é no pico da época de reprodução na Namíbia (novembro e dezembro) e, tende a ser mais cedo do que o pico da África do Sul (março a maio).

Os pinguins africanos são monógamos e, os mesmo par irão retornar geralmente para a mesma colônia, e muitas vezes no mesmo lugar do ninho de cada ano. Cerca de 80 a 90% dos casais permanecem juntos na reprodução e, nas épocas consecutivas, alguns são conhecidos por terem permanecido juntos há mais de 10 anos. Eles costumam colocar dois ovos, embora não seja comum a sobrevivência dos dois filhotes. O período de incubação é de cerca de 40 dias,sendo que o pai e a mãe participam igualmente na incubação e nas funções. A duração da incubação e, muda de parceiros, depende da disponibilidade de alimentos no momento, mas é tipicamente cerca de dois dias e meio.

Os filhotes de pinguim africano podem mudar de penas a qualquer momento a partir de 60 para 130 dias de idade, ganhando e, perdendo a suas penas cinza-azuladas. Os adultos continuam a alimentar os filhotes, enquanto eles permanecem na colônia.

Quando os filhotes saem eventualmente da colônia, eles os fazem sem os pais. Estes filhotes continuam longe de suas colônias natal perto de 12 a 22 meses, após o qual eles retornam, normalmente, com a plumagem mudadas para de adultos.
No final da muda de penas os pingüins regressão ao mar e, gastam cerca de seis semanas para engordar de novo.
Estas aves têm uma taxa de sobrevivência muito boa.

Reino:     Animalia
Filo:     Chordata
Classe:     Aves
Ordem:     Sphenisciformes
Família:     Spheniscidae
Gênero:     Spheniscus
Espécie:     S. demersus

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Morcego vampiro





Morcegos-vampiros são morcegos cuja fonte de alimento é sangue, um tipo de dieta chamado hematofagia. Existem três espécies de morcego que se alimentam apenas de sangue: Desmodus rotundus, Diphylla ecaudata e Diaemus youngi. Todas as três espécies são nativas das Américas, estando distribuídas desde o México ao Brasil, Chile e Argentina.

Reino:     Animalia
Filo:     Chordata
Classe:     Mammalia
Ordem:     Chiroptera
Família:     Phyllostomidae
Subfamília:     Desmodontinae

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Águia chilena


A águia-chilena (Geranoaetus melanoleucus ou Buteo melanoleucus) é uma águia encontrada em regiões campestres e montanhosas. Sua área de distribuição inclui a Cordilheira dos Andes da Terra do Fogo até a Colômbia e Venezuela, expandindo-se daí para o Leste de modo a atingir o Norte da Argentina e Sul do Brasil, onde é tida como uma espécie rara e incluído na lista de animais ameaçados do IBAMA - mas não na da IUCN. É encontrada isoladamente em outras regiões brasileiras, como sudeste, centro-oeste e nordeste. Também é conhecida pelo nome de gavião-de-serra ou gavião-pé-de-serra.

Atinge aproximadamente 68 cm de comprimento, possui quase dois metros de envergadura, dotada de asas compridas e largas e cauda curta.

A águia chilena é identificada no vôo por sua cauda em forma de cunha curta que projeta-se mal em suas asas longas e largas. Plana muito próximo a áreas montanhosas onde fica por muito tempo planando a procura de comida, conhecida também como gavião-pé-de-serra.

Essa ave apresenta poderoso e veloz vôo, dotadas de grandes olhos, aspectos estes que auxiliam na caça às suas presas preferenciais como outras aves (Como, filhotes de joão-de-barro e andorinhões) , cobras e até mesmo pequenos animais como mamíferos e coelhos. Pode também comer carniça ocasionalmente. Habita montanhas rochosas e campos.

Reino:     Animalia
Filo:     Chordata
Classe:     Aves
Ordem:     Accipitriformes
Família:     Accipitridae
Gênero:     Geranoaetus
Espécie:     G. melanoleucus

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Gavião carijó


O gavião-carijó (Buteo magnirostris ou Rupornis magnirostris) é um gavião da família dos acipitrídeos, encontrado em diferentes ambientes, ocorrendo do México à Argentina e em todo o Brasil.

A espécie possui cerca de 36 cm de comprimento, com plumagem variando de cinza a marrom e negro nas partes superiores, peito cinza, asas com base das primárias ferrugíneas, partes inferiores barradas de canela, cauda com quatro ou cinco faixas escuras, ceroma, íris e tarsos amarelos. Alimenta-se geralmente de insetos e aranhas, além de pequenos vertebrados. No Brasil é a espécie de gavião mais abundante.

O gavião-carijó vive em casais que constroem ninhos com cerca de meio metro de diâmetro no topo de árvores. A postura de em média 2 ovos é depositada sobre um revestimento de folhas secas e incubada pela fêmea. Durante este período de cerca de um mês, a fêmea é alimentada pelo macho.
Também é conhecido pelos nomes de anajé, gavião-indaié, inajé, ripino e indaié.

Reino:     Animalia
Filo:     Chordata
Classe:     Aves
Ordem:     Accipitriformes
Família:     Accipitridae
Gênero:     Buteo
Espécie:     B. magnirostris

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